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Não sei dizer…

Na verdade, eu sempre disse mais do que deveria. Tem sido assim a grande maioria das vezes. Hoje, e somente de uns poucos anos para cá, tenho pensado o silêncio como rede em que se balança a paciência dos seres inquietos.

Não tenho toda essa autoridade sobre mim mesma. Mas tenho conseguido silenciar. Nem só de palavras faladas vive a mulher. Chega um tempo em que o silêncio se torna um aliado para vida. Um amigo íntimo do bom senso. Ele abre a casa empoeirada, limpa a mobília e ainda cozinha para nós. Parece uma mãe, ele também castiga.

E por isso, também, não podemos nos iludir. O silêncio tem suas avarias. Se na hora errada pelos motivos errados ele te adoece e ate te mata, pior que faca amolada. Às vezes fico na dúvida se o silêncio está sendo benéfico ou não para tal momento. Me embalo na rede, busco as ideias, mantenho a clareza dos pensamentos. A paciência vai, a paciência vem, vai e vem, vai e vem… E o grande desafio ainda continua sendo saber o momento certo de calar e de falar.

Pra não dizer que calei quando deveria falar ou falei quando era prudente calar, digo somente a verdade, apenas que não sabia, afinal, a gente nunca sabe.

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